quinta-feira, 26 de abril de 2012

             Triste Realidade (0.80 X 1.00) - 2011

 Medalha de Bronze em Rio Claro - 2011
 Acervo Prefeitura Municipal de Rio Claro/SP



TRISTE REALIDADE

Olhares distantes e desprovidos de esperança. Caminhantes sem destino, perdendo o passado e a esperança em um futuro. Pessoas duplamente esquecidas. Uma vez pela sociedade, com raríssimas exceções. Outra vez esquecidos por eles mesmos, pois muitos já não se lembram mais da sua própria essência. São filhos abandonados. Pais ou mães desprezados. Viciosos cujos familiares desistiram de lhes salvar, ou não puderam salvar. Quem sabe deixaram para um dia que nunca parece chegar. Muitos tiveram suas famílias ou seus empregos, mas as famílias se diluíram em um oceano de problemas insolúveis, e seus empregos se perderam no tempo.
Passamos por eles, e se prestarmos a devida atenção, quem sabe possamos imaginar suas dores ou seus dramas. Em alguns casos estendemos as mãos com algumas moedas, ou quem sabe algum alimento para o corpo físico, no intuito inócuo de fazer o bem, e mais ainda para aliviar um pouco nosso próprio sentimento de culpa, oculto e desconhecido. Muito raramente paramos para ver nos seus olhos, perguntar-lhes os nomes, de onde vieram e se possuem familiares. Eles simplesmente desistiram de viver e andam por aí carregando ou arrastando suas vidas, esperando um final, um triste final. Não raras vezes são vistos como bêbados ou vagabundos sentenciados em um processo sem defesa. Poucos terão as bênçãos de serem iluminados ou salvos por mãos piedosas e corações bondosos.





sexta-feira, 13 de abril de 2012

                    Estudo com livros  (0.70 X 1.20)

                                Premio Centro Cultural - Araras 2010

quarta-feira, 11 de abril de 2012

CANTINHO DA COSTURA   (1.00 X 1.30)

Grande Medalha de Ouro 2010 - Catanduva/SP
  Prêmio Aquisição (1º lugar) 2011 - Rio Preto/SP
Acervo Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto/SP



Os cantos do mundo doméstico eram mais simples, práticos e poéticos.
Mãos, pés, máquinas e mentes produziam roupas, que enfeitavam a alma e aqueciam o coração. O corpo, coberto do novo, expressava-se encantado.
Mães, avós, tias, senhoras mediam, cortavam e transformavam pedaços de pano em peças de felicidade.
O gesto e a poesia dessas mulheres ainda hoje costuram nossas lembranças e merecem ser lembrados em telas, que enfeitam os cantinhos do nosso mundo pessoal.
Para a perpetuação da arte do viver.




Detalhes









                     Poncãs (0.70 X 1.20)


                              Cristo (0.50 X 0.70)

Medalha de Bronze em Rio Claro - 2011

                    O Árabe (0.40 X 0.50)




                        O Trabalhador (0.40 X 0.50)